domingo, 26 de março de 2017

HOWL

(HOWL)
Inglaterra - 2015
Dir.: Paul Hyet


Eficiente filme de lobisomem, que não inventa a roda mas dá pra passar o tempo, enquanto se tenta descobrir qual personagem clichê vai morrer na sequência.
Trem noturno quase vazio enguiça numa região deserta e sem sinal de celular, claro (o lugar já era motivo de lendas sobre mortes misteriosas). Os passageiros tentam seguir a pé, quando descobrem que tem alguma coisa escondida na mata que rodeia os trilhos. Aí, já era. Resta voltar pro trem e tentar sobreviver ao ataque do bicho, que nem é dos mais bonitos que o cinema já criou, diga-se de passagem.
Também contradiz um pouco o habitual, mostrando que lobisomem não ataca só à noite,

domingo, 19 de março de 2017

PICADA

(BITE)
Canadá - 2015
Dir.: Chad Archibald


"A Mosca".
Três amigas viajam para a Costa Rica e uma delas é picada por um inseto, ao mergulhar em um rio.
De volta pra casa, ela começa e apresentar sinais de alguma doença, que provoca furúnculos e depois um processo de degeneração, com direito a algumas coisas vistas no filme de David Cronenberg, guardadas as devidas proporções de investimento, pretensões, etc.
Esse se encaixa em dois gêneros: o filme de nojeira, e o filme da mutação (que sempre andam lado a lado), já que a personagem vai mudando ao longo da exibição.
Dá pra notar que a historinha é mais velha que andar pra frente né?
No final o expectador descobre que a origem da doença é diferente do que se imagina, e ainda assim não apresenta nenhuma novidade, porque a gente já viu coisa semelhante.
Afinal, de onde saiu toda a baba que cobria o apartamento da protagonista e que escorria por paredes e lambuzava tudo, quando ela acorda na banheira?

domingo, 12 de março de 2017

ATROZ

(ATROZ)
México - 2015
Dir.: Lex Ortega


Policial prende 2 sujeitos em flagrante por atropelamento e no carro deles descobre uma fita de vídeo que esconde um bárbaro assassinato de um travesti.
Usando métodos típicos de países como Brasil e México, ele descobre o esconderijo da dupla e outras fitas de vídeo, e mais crimes igualmente bárbaros.
Filme muito mimoso, em um formato interessante aonde parte é filmado em primeira pessoa, no caso, o ponto de vista dos assassinos.
Parafilia, sadismo, estupro de filho pelo pai (com ajuda da mãe), incesto, homofobia, misoginia, suicídio, tortura, etc. Ou seja, um filme violento para estômagos muito fortes.
Parente direto dos filmes de Ruggero Deodato e do famigerado "A Serbian Film".
O diretor é responsável por um dos segmentos de "México Bárbaro", em que falava de tráfico de órgãos, violência contra crianças e também mergulhava no gore.
Ah, o filme ainda tem uma cena aonde os genitais de um homem são cortados a sangue frio e costurados na vagina de uma mulher, que teve os seios arrancados e costurados no peito do cara.
Muito fofo.

domingo, 5 de março de 2017

SHELLEY

(SHELLEY)
Dinamarca / Suécia - 2016
Dir.: Ali Abbasi


Casal convida uma imigrante para viver com eles, com o objetivo de engravidá-la e depois ficar com a criança, já que a mulher não pode engravidar.
A casa não tem luz elétrica e apenas um telefone fixo, que ela pode usar para ligar para a família. O casal também tem uma espécie de guia espiritual que acompanha a gravidez.
Só que a grávida começa a dar sinais de loucura, ou de estar atormentada por alguma coisa de outro mundo.
Terror que bebe da fonte de "O Bebê de Rosemary", tocado em um ritmo sombrio, com poucos diálogos e explicações.