domingo, 31 de julho de 2016

TUO DI QU MO REN

(TUO DI QU MO REN)
Hong Kong - 2015
Dir.: Nick Cheung


Exorcista é perseguido por um fantasma violento que quer usá-lo como instrumento de sua vingança.
É mais um de fantasmas vingativos, mais aqui com outro enfoque e muita utilização de efeitos de CGI - as cenas da mulher queimadas chegam a ser vergonhosas, mas o resto se salva também graças à fotografia bacaninha.
De resto, é mais uma aventura com alguma tentativa de humor.
O filme é dirigido e estrelado pelo próprio Cheung, que podia ter tentado fazer algo menos pirotécnico e mais sombrio, como é habitual nos filmes envolvendo fantasmas da região.

domingo, 24 de julho de 2016

WILLOW CREEK

WILLOW CREEK
EUA - 2013
Dir.: Bobcat Goldthwait


O Pé Grande De Blair.
É isso mesmo, agora o found footage mira suas câmeras na direção do lendário monstro que habita alguma região dos EUA.
Casalzinho parte para produzir um doc sobre o bicharoco e a região aonde foi filmado o vídeo mais famoso sobre o mítico ser, em 1967 (aquele aonde uma espécie de humanóide caminha na mata, vira para a câmera e depois vai embora, fácil de achar no youtube).
Eles entrevistam moradores, gente que teria tido experiência com o bicho e depois se aboletam em uma barraca no meio do mato, aonde a câmera fica 22 minutos estática filmando o casalzinho assustado em meio aos barulhos externos.
Verdade seja dita, embora demore pra engrenar, é até assistível, pois tem muita coisa pior por aí.

domingo, 17 de julho de 2016

TOQUE SOMBRIO

(DARK TOUCH)
Irlanda / França / Suécia - 2013
Dir.: Marina de Van


Garotinha perde os pais e o irmãozinho vítimas de uma força estranha dentro de sua própria casa - os móveis e outros objetos se movem, e acabam por esmagá-los.
Ela vai morar com um casal, pais de 2 crianças, e o fenômeno volta a se repetir, inclusive em outra casa, aonde a mãe morre após maltratar os filhos.
Um daqueles subgêneros do terror que envolvem telecinese e é muito mal desenvolvido. O final então é ruim de doer. Prefira aquele filme famoso da década de 70 baseado em um livro de um autor igualmente famoso.
Detalhe: em nenhum momento a protagonista apresenta os olhos negros do pôster.

domingo, 10 de julho de 2016

RIARU ONIGOKKO

(RIARU ONIGOKKO)
Japão - 2015
Dir.: Sion Sono


Mitsuko está em um ônibus em uma excursão de uma escola apenas para meninas quando um dos mais bizarros acidentes da história do cinema acontece (basta dizer que o vento é o assassino; não um tornado ou coisa do tipo, mas o vento mesmo).
Ela consegue escapar e depois se vê em uma outra fase de sua vida, quando ocorre nova matança bizarra seguida de novo salto no tempo e na vida da moça.
Doidíssimo filme do diretor de "O Pacto" (ou "Clube Do Suicídio) que parece trash - que o diga a cena do crocodilo e aonde os homens só aparecem no fim, na forma de figuras ridículas e opressoras.
O mote do filme é: "o maior fetiche da mulher é ser livre" e as "fases" representam as fases na vida de qualquer um: escola, faculdade, vida profissional, etc.
Um filme esquisito, sangrento, cheio de gore e que foi um dos 6 (!!) dirigidos pelo cara no ano de 2015, de mais diversos gêneros, como drama, comédia, terror e musical.

domingo, 3 de julho de 2016

GAME PLUK PHI

(GAME PLUK PHI)
Tailândia - 2014
Dir.: Tiwa Moeithaisong


Dois amigos decidem se vingar de um terceiro, que acreditam ter enganado a amiga de um deles: a vingança consiste em algemar o coitado a um cadáver, e assim obrigá-lo a passar a noite.
A sepultura é escolhida, aparentemente, de forma aleatória e quando aberta eles descobrem que o cadáver, de uma mulher, carregava uma moeda valiosa na boca (um costume da Tailândia), que um deles furta sorrateiramente.
Claro que um fantasma vai no encalço do quarteto (a garota vítima foi levada, meio a contragosto, pelos outros dois para assistir a vingança planejada) com direito aqueles sustos que se espera nos filmes dos gênero.
E é aí que o filme ganha uma guinada interessante que o leva mais pro lado drama do que do terror puro e simples, com a revelação de quem era a defunta e como as vidas deles estavam ligadas pelo carma, aquele conceito budista de que o mal feito em vidas passadas é determinante da vida presente.
Não merece a nota 8 do IMDB, mas é muito interessante, inclusive visualmente, embora pareça um tanto confuso aos olhos ocidentais (a novela de TV facilitou tudo, repetindo rostos e nomes de forma a melhor compreensão pelo grande público).