SIGAW

(SIGAW)
Filipinas - 2004
Dir.: Yam Laranas

Terror filipino aonde um garotão compra um apartamento em um prédio xexelento e tem que lidar com a mulher e a filha de um violento vizinho policial, que espanca as duas em suas crises de ciúme.

Só que...

A história é meio batida - nem precisa ser muito esperto para entender em que plano de vida mãe e filha estão. Tem alguma coisa de "Ju-On", e de inúmeros outros filmes de fantasmas vindos do oriente.

E ainda é longo demais.

FILHAS DO MAL

(TWINS OF EVIL)
Inglaterra - 1971
Dir.: John Hough

Peter Cushing interpreta o líder religioso de um vilarejo e se dedica a mandar para a fogueira qualquer moça mais assanhada que contrarie a moral vigente, e que recebe em casa duas sobrinhas gêmeas, que ficaram órfãs.

Uma delas é mais saidinha e resolve esfregar na cara do nobre que mora no castelo próximo - o Castelo Karstein, de propriedade da famigerada e falecida Carmilla, que é trazida a vida acidentalmente, durante um culto ao demônio conduzido pelo tal Conde, que é inimigo figadal da personagem de Peter Cushing.

Último filme da trilogia, é melhorzinho que o anterior e vale presença de Cushing. John Hough dirigiu o famoso "A Casa Da Noite Eterna".

FLORESTA NEGRA

(WHITE SNOW - A TERROR TALE)
EUA - 1997
Dir.: Michael Cohn

Liliana é filha de um Rei (Sam Neil) viúvo, que se casa com Claudia (Sigourney Weaver, ótima) que logo demonstra não ser boa coisa. Quando o filho que esperava é abortado, Claudia se volta contra Liliana, acreditando que esta lhe inveja.

Ela então manda que o irmão mate Liliana, mas este não consegue e apresenta o coração de um animal como sendo o da garota. Perdida na floresta, ela encontra um grupo de homens renegados pela sociedade que tiram seu sustento arriscando as vidas em uma mina (só há um anão no grupo).

Avisada por um espelho mágico, Claudia volta a tentar contra a vida de Liliana, até conseguir envenená-la com uma maçã.

Essa revisão do conto da Branca de Neve dá tons bem mais sombrios à história: há insinuações de incesto, uma criança morta mantida guardada pela mãe, e os anões são substituídos por um grupo de broncos que ameaçam estuprar a protagonista - ela até se envolve com um deles. Além disso, a produção é muito boa, com bons efeitos e trama bem amarrada.

Ótima pedida numa época em que o cinema resolveu levar as telas novas versões de antigas histórias infantis.

O ESQUADRÃO

(EL PÁRAMO)
Colômbia / Argentina / Espanha - 2011
Dir.: Jaime Osorio Marquez

Grupo de 9 soldados é designado para descobrir o que aconteceu com uma base militar localizada a 4.000 metros de altura e que teria sido ataca por guerrilheiros.

Ao chegar, eles encontram: sangue; um soldado que aparentemente se matou; nenhum vestígio dos corpos dos demais; amuletos contra maus espíritos e uma mulher emparedada viva.

Ela é resgatada e mesmo torturada não fala nada. À noite, ela consegue fugir misteriosamente, depois de matar o sargento do pelotão.

No dia seguinte eles tentam localizá-la sem sucesso e no meio da névoa que cobre o local, um dos soldados é morto acidentalmente.

Além disso, eles encontram registros do pelotão anterior, que diziam que a mulher seria uma bruxa. Pronto. Os supersticiosos soldados passam a acreditar nisso, se rebelam contra o tenente que os comanda e, com a paranóia instalada, não demoram a se matar.

O mérito aqui é a filmagem utilizar um cenário real - uma verdadeira base militar - e fazer do medo o personagem principal.

Talvez seja meio lento, e seja por imposição do cenário ou por questão de estilo, a câmera trabalha com ângulos fechados, dando certa sensação de claustrofobia e quase coloca o espectador dentro da ação; além da névoa constante e da escuridão que faz com que a ação às vezes se passe no escuro. E ainda tem uma cena de amputação que mostra muito pouco, mas causa enorme agonia pela reação dos presentes.

CLAUSTROFOBIA

(CLAUSTROFOBIA)
Holanda - 2011
Dir.: Bobby Boermans

Eva acabou de se mudar para um novo apartamento, e em uma noite, depois de uma noitada, acorda amarrada e trancada em um quarto, sem saber quem ou porque lhe capturou.

Reza a lenda que foi feito diretamente para a internet, para ser baixado e assim fugir dos custos de divulgação.

Tem bom ritmo, umas pegadinhas, e o diretor leva bem a coisa. Enfim, é um filme razoável, mas que não acrescenta nada ao gênero "mulher-presa-tentando-fugir-de-seu-algoz". Pra quem nunca viu nenhum filme do tipo, esse é um bom cartão de apresentação.

O AFUNDAMENTO DO JAPÃO

(NIHON CHINBOTSU)
Japão - 2006
Dir.: Shinji Higuchi

Cientistas descobrem que as placas tectônicas embaixo do Japão estão se movendo de forma perigosa, e no prazo de um ano o país afundaria devido aos terremotos, que causariam maremotos além do despertar dos vulcões.

O governo então decide "exportar" seus cidadãos para os países que os aceitassem, até mesmo subornando esses com obras de arte japonesas.

Quando tudo parecia perdido, surge a esperança de salvar alguma parte do país com a detonação de explosivos que cessassem o movimento das placas.

Filme catástrofe japonês que não fica nada a dever aos dos Emmerichs da vida: cenas espetaculares de destruição, escapismo, heroísmo, sacrifícios em prol da sociedade, dramas pessoais, etc.

A trama tem muito de "2012", "Armagedom", "Impacto Profundo", etc e não fica muito atrás de quem curte efeitos grandiosos; um deles é bem legal, com um imenso navio sendo arrastado por uma tsunami.

A título de curiosidade, é interessante a parte aonde aparece Fukushima (recentemente devastada por um terremoto seguido de maremoto) ser citada como cidade não atingida pela catástrofe.

É longo, mas nunca arrastado ou desinteressante.