quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NO MUNDO DE 2020

(SOYLENT GREEN)
EUA - 1973
Dir.: Richard Fleischer


Charlton Heston (mais uma vez as voltas com um futuro caótico, como em "Planeta dos Macacos" e "A Última Esperança da Terra"), interpreta o detetive Thorn, um policial que tem que investigar a morte de um milionário, em uma Nova Iorque superpovoada com 40 milhões de habitantes, crônica falta de alimentos e devastação ambiental, aonde o fim das florestas levou a escassez de água e superaquecimento.
A população se alimenta de algo chamado "soylent", e o "soylent verde" do título original é feito a partir do plâncton, mas durante suas investigações, Thorn vai descobrir o verdadeiro ingrediente do alimento, que nem se precisa de muita imaginação pra desconfiar qual é...
Fleischer tem uma vastíssima obra como diretor: 61 filmes, entre os quais dramas, filmes de guerra, de Conan, terror, suspense e o clássico da Sci-Fi, "Viagem Fantástica".

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CORRIDA SILENCIOSA

(SILENT RUNNING)
EUA - 1972
Dir.: Douglas Trumbull


Bruce Dern interpreta Freeman, astronauta em órbita de Saturno cuja nave espacial carrega os últimos espécimes das florestas terrestres.
Quando chega uma ordem da Terra determinando que as cúpulas aonde estão as árvores, além de pássaros e alguns mamíferos sejam destruídas, ele decide fazer o possível para salvar sua valiosa carga, matando seus companheiros e se lançando no espaço acompanhado de 2 pequenos robôs que o ajudam na manutenção da nave.
Melancólica ficção com tintas ecológicas que deve ser um dos filmes mais bacanas da década.
Trumbull é especialista em efeitos especiais, e participou de filmes como "Blade Runner" e "Contatos Imediatos do 3º Grau". Sua direção é boa e os efeitos são simples e convincentes.

A CASA MUDA

(LA CASA MUDA)
Uruguai - 2010
Dir.: Gustavo Hernández


Laura e o pai, Wilson, chegam a uma casa em má conservação no interior do Uruguai, com o objetivo de dar uma melhorada no local e assim seu dono conseguir vendê-la por um valor melhor.
Eles passam a noite no lugar, e Laura é acordada com sons, que ora parecem passos, ora parecem batidas nas paredes, vindos do segundo andar.
Wilson sobe para verificar o que está acontecendo, e é morto, começando um jogo de gato e rato entre a moça e alguém que está trancado na casa com ela. Seguem-se os sons, e até mesmo a mudança na posição do corpo do pai, sem que nunca se veja quem ou o que lhe assombra.
Laura foge, mas retorna acompanhada de Nestor, o dono da casa, e então se dá a virada que explica o que está acontecendo.
Filme uruguaio que ficou famoso pelo baixo orçamento: 6 mil dólares. A produção se passa em um único ambiente, em plano sequência (os cortes são mascarados, como fez Hitchcock em "Festim Diabólico")
Hernández usa bem seus parcos recursos, fez um filme quase mudo, com muita utilização de câmera subjetiva e consegue momentos de tensão e sustos. Tem algumas falhas de som, mas nada que comprometa.
A história é baseada em um fato real, aonde os corpos de 2 homens foram encontrados brutalmente torturados e mutilados, sem nunca ter sido encontrada uma explicação.

TERROR NO PÂNTANO II

(HATCHET II)
EUA - 2010
Dir.: Adam Greem


Continuação direta do filme de 2006, que começa no ponto aonde o outro termina, com Marybeth consegindo fugir de Victor Crowley.
Ela consegue chegar a uma cabana, de onde é expulsa quando o dono do lugar descobre de quem ela é filha. Questionado, ele a aconselha a procurar o Reverendo Zombie (Tony Todd), que revela quem é Crowley, e lhe conta uma história sobre o pai dela.
Marybeth decide voltar ao pântano para resgatar os corpos do pai e do irmão e chama o reverendo para ir junto, que aceita, pois vê a chance de acabar com a maldição e faturar com passeios pelo pântano.
Mais do mesmo do anterior, com um gore absurdo e violento, que enche a tela de sangue e pedaços de corpos. Demora quase uma hora pra engrenar, mas apresenta aos espectadores um coitado que tem a cabeça arrancada com as próprias tripas!!, cabeças amassadas, corpos cortados ao meio com uma serra elétrica, um casal aonde a parte masculina literalmente perde a cabeça no meio do ato, e outras mimosidades.
Kane Hodder, o eterno Jason, de alguns "Sexta-Feira 13" volta a interpretar o filho deformado e seu pai.
Altamente recomendado pra quem curte gore.