terça-feira, 12 de outubro de 2010

O GALEÃO FANTASMA

(EL BUQUE MALDITO)
Espanha - 1974
Dir.: Amando de Ossorio


Empresário do setor náutico tem uma idéia brilhante: largar duas modelos de biquini em alto mar, em uma lancha de sua fabricação, e esperar que elas sejam eventualmente resgatadas, para dessa forma fazer propaganda indireta de sua lancha.
Só que as coitadas vão dar de cara com o galeão fantasma do título, que carrega dentro os corpos carcomidos dos cavaleiros templários malditos dos 2 filmes anteriores do diretor.
Desesperado com o desaparecimento das 2 moças seminuas, e mais preocupado com sua carreira polítiaca, ele parte atrás delas, levando junto um especialista em lendas que o roteiro maluco tratou de juntar ao grupo.
Deve ser o único filme sobre mortos vivos passado dentro de um navio fantasma.
A produção dos mortos vivos é a mesma dos filmes anteriores, e o barco funciona como uma boa idéia, só que é longo e o ritmo é claudicante; a morte de uma das moças se arrasta por intermináveis minutos, e ainda tem uma cena tosca no fim quando um barquinho muito pequeno (deve ser um daqueles de colocar em banheira de criança) pega fogo, simulando um barco de verdade.

domingo, 10 de outubro de 2010

PARASITE EVE

(PARASAITO IVU)
Japão - 1997
Dir.: Masayuki Ochiai


Toshiaki é um cientista envolvido com pesquisa de mitocôndrias (parte das células responsável pela produção de energia, e que são transmitidas de mãe, nunca do pai, para os filhos) e que perde a mulher Kyiumi em um acidente de carro.
Ela havia doado seus rins, mas ele resiste a aceitar a doação, apesar dos insistentes apelos do médico responsável pelo transplante, que deseja implantá-los em uma menina de 12 anos. Toshiaki aceita, com uma condição: que o fígado de Kyiumi lhe seja dado para que ele continue suas pesquisas.
As tais mitocôndrias retiradas do fígado acabam ganhando vida própria, cujo objetivo é gerar uma nova forma de vida e dominar o mundo, exterminando a atual humanidade.
Só que as insensíveis e ambiciosas mitocôndrias também tem um coração, e não resistem aos encantos do amor...
Como curiosidade, o moralismo japonês faz com que uma personagem que aparece sem camisa tenha seus seios parcialmente coberto, o que faz com que a moça pareça não ter o bico dos seios.
Doidera japonesa sem muito pé nem cabeça que se arrasta por 120 minutos.
Cada coisa que esses japas inventam...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SPLICE

(SPLICE)
Canadá / França / EUA - 2009
Dir.: Vicenzo Natali


Casal de cientistas brilhantes, Elsa e Clive (Sarah Polley e Adrien Brody), trabalha junto em um projeto que visa desenvolver uma forma de vida híbrida de diversos animais e que seja capaz de produzir uma proteína que melhore a produtividade do gado, além de gerar grandes lucros para o laboratório que financia o projeto.
De início a coisa vai bem e eles criam Ginger e Fred (homenagem de gosto mais que duvidoso a Ginger Rogers e Fred Astaire, sem explicação aparente). Instigada por ela, eles decidem levar a experiência adiante, e envolver DNA humano na coisa.
A experiência dá resultado e o que era para ser apenas a fertilização de um embrião acaba indo a frente e um útero artificial dá a luz a um ser humanóide que mistura o código genético de diversos seres vivos.
Eles escondem a coisa no laboratório, que cresce rápido (faz barulho, mas nenhum colega de trabalho percebe) e são obrigados a removê-la para a fazenda abandonada que Elsa herdou da mãe.
É óbvio que o experimento vai sair de controle, o filme descambar pro rídiculo e o ser vai espalhar um rápido terrorzinho entre o casal e mais dois personagens que entram pra morrer no final, que é risível e previsível a dar com pau. Se salvam os bons efeitos da monstrinha, já que ela é fêmea (ou nem tanto, como vai se ver no tal final bocó).
Trash movie que se leva a sério, e é seu grande erro. Se seguisse o tom de galhofa talvez fosse mais divertido.
Você percebe que a coisa não vai bem quando nota que grande parte do orçamento deve ter sido gasta no figurino de Adrien Brody, que em rigorosamente cada cena aparece com uma camiseta diferente e moderninha.
Guillermo Del Toro é bom diretor, mas errou feio na produção desse troço aqui, que nem é original, vide "A Experiência", aquele com Natasha Henstridge. O diretor é o mesmo do bem mais instigante "Cubo".

CASO 39

(CASE 39)
EUA - 2009
Dir.: Christian Alvart


Reneé Zellweger é Emily, assistente social que recebe a incumbência de acompanhar o caso 39 do título; uma suposta agressão por parte dos pais contra Lilith, uma menina de 10 anos.
De início desacreditada pelos colegas e pela polícia, ela consegue provar que a menina era realmente maltratada pelos pais.
Com pena da encantadora, meiga, tímida Lilith, Emily consegue a guarda da menina e logo vai descobrir que de angelical ela só tem o rostinho.
Decida e assustada, ela começa a investigar a origem de Lilith e porque seus pais queriam matá-la.
Mais um filme sobre crianças encapetadas (Lilith deve ser parente direta do Damien de "A Profecia"), esse aqui não acrescenta muita coisa ao gênero. A produção foi atribulada, começou em 2006 e teve versões diferentes até ser lançada em 2009, e não foi a toa. O único atrativo na realidade se limita a Zellweger que sabe-se lá porque atua sussurrando. O diretor é o mesmo do melhorzinho "Pandorum".
A propósito, o capeta daqui é bem menos ambicioso do que o de outros filmes, e parece se contentar em ter uma família que lhe faça as vontades.

sábado, 2 de outubro de 2010

MORTUÁRIA

(MORTUARY)
EUA - 2005
Dir.: Tobe Hooper


Mulher com dois filhos se muda para uma casa, um verdadeiro muquifo, aonde funciona uma funerária no porão, e de onde ela pretende tirar o sustendo da família.
Só que fatos estranhos começam a acontecer e eles vão descobrir, obviamente da pior maneira, que não estão sozinhos.
Há muito tempo Tobe Hooper não faz nada digno de registro. Esse aqui tem alguns elementos, inclusive o vilão, já visto antes, em "Pague Para Entrar..." e no seu filme anterior, "The Toolbox Murders", que é melhor que esse.
Tem umas cenas de gore, mas nada muito original. É a velha história da família obrigada a dividir a casa com alguma coisa de origem sobrenatural ou um ser humano deformado que já foi vista em inúmeros outros filmes, como o citado "The Toolbox...".
Só vale para passar o tempo mesmo.

O CHAMADO DE CTHULHU

(CALL OF CTHULHU)
EUA - 2005
Dir.: Andrew Leman


Adaptação da obra de Lovecraft.
O filme é um média metragem em preto e branco, contado como cinema mudo e com a estética do cinema do início do século passado.
Psiquiatra trata de um paciente e quando esse fala em Cthulhu ele se lembra de um fato do passado envolvendo seu tio-avô e decide investigar o que seria, descobrindo um estranho culto aos "Antigos".
Bom clima em uma idéia original.